A
escola cirenáica foi fundada por Aristipo, que nasceu na cidade de Cirene,
cidade, fundada por colonos gregos nas costas da África. Do nome da cidade deriva
o nome da escola. Aristipo (últimas décadas do século V a.C à primeira metade
do século IV a.C.) viajou para Atenas a fim de aprender com Sócrates, mas a vida
agitada e rica que havia levado em Cirene condicionou a sua aceitação da
mensagem socrática.
Aristipo
afirmou que o prazer é sempre um bem, não importando a origem. Dessa forma, ele
rompe inteiramente o equilíbrio da posição socrática. Ele possuía muitos traços
característicos dos sofistas. Chegava até mesmo a ser chamado de “sofista”
pelos mais antigos. É provável que o núcleo essencial da doutrina cirenáica
tenha sido fixado pela tríade: Aristipo, Areta, (que era sua filha) e Aristipo
o jovem (seu neto). É provável que a escola tenha se dividido em diversas
correntes de diversos relevos.
Para os
cirenaicos, a felicidade consiste no prazer. O prazer é explicado como uma espécie
de movimento leve e a dor como um movimento violento, No entanto, os cirenaicos
afirmam que o homem deve dominar os prazeres, e não se deixar dominar por eles.
Com
Aristipo surge uma terceira possibilidade comportamental do indivíduo com relação
a polis, no sentido do alto domínio. Aristipo diz que indivíduo não deve se
fechar de modo algum em uma cidade, tornando-se forasteiro e vivendo as
conseqüências disso.
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