Fábio Coimbra
A escola
cínica foi fundada na transição do século V a.C. para o IV a.C. por Antístenes,
que mais tarde se tornaria discípulo de Sócrates.
Opondo-se
duramente a algumas teorias de Platão, como, por exemplo, o desenvolvimento
lógico-metafísico, ressalta alguns elementos da capacidade de Sócrates, como o
autodomínio, onde o indivíduo bastando-se a si mesmo exerce de modo
independente a sua autonomia.
Para
Antístenes, nós só podemos conhecer as coisas simples mediante a percepção e a
analogia que fazemos em relação a essas coisas, por isso, ele vai dizer que elas
– as coisas simples – são indefinidas.
A
autarquia tornou-se o fim essencial do seu filosofar, o que leva a crer, que
ele era um mega autônomo no sentido da sua independência em relação aos poderes
provindos da sociedade, da cidade, etc.
Antístenes
foi um grande combatente das ilusões da sociedade porque as percebia como algo
que paralisava a liberdade, enriquecendo de certa forma a escravidão. Para ele,
o sábio não deve viver segundo a lei da cidade e sim segundo a lei da virtude.
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