sábado, 25 de fevereiro de 2012

ASPECTOS DISTINTIVOS DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA



Varias são as razões pelas quais a filosofia contemporânea se distingue das anteriores. Para fins de esclarecimentos [bem como para a obtenção de um ponto de partida], pode-se, em princípio, estabelecer uma definição, um conceito, ou, talvez, apenas uma noção do que venha a ser esse período.
Por história da filosofia contemporânea deve-se se entender a rejeição a modelos pressupostos de pesquisa filosófica ancorados em quatro grandes correntes, a saber, o hegelianismo, o positivismo, o naturalismo e o escolasticismo.  É a partir dessa rejeição a esses modelos de pesquisa que surgir uma crise da filosofia enquanto discurso teórico [a filosofia contemporânea é a crise da filosofia enquanto discurso teórico]. Em meio a esse cenário de crise, dar-se, então, o surgimento de quatro grandes tendências, quais sejam: o historicismo de Dilthey [voltado ao fortalecimento das ciências do espírito. É importante assinalar também que o historicismo de Dilthey se vale do conceito hegeliano de espírito objetivo. Não obstante, tem também a pretensão de retirar da história a roupagem teológica que lhe fora dada pela filosofia da história de Hegel]; a filosofia analítica de Frege; a hermenêutica fenomenológica de Heidegger [que surge no sentido de levantar questões sobre o ser] e a fenomenologia de Hussel [que é fruto de um processo maior que se dá, ou se inicia através de um retorno a Kant].

ver a esse respeito, Benedito Nunes, texto "Filosofia Contemporânea".

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