sexta-feira, 25 de novembro de 2011

TRABALHO APRESENTADO NO XI ENCONTRO HUMANISTICO DA UFMA


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   TENSÃO, EQUILIBRIO E INSTABILIDADE COMO DIVERSIDADE DA RELAÇÃO ENTRE SUJEITO E MODERNIDADE
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FÁBIO COIMBRA[1]
RESUMO
O presente trabalho discute a relação entre sujeito e modernidade do ponto de vista do equilíbrio e da instabilidade que constitui essa relação. A meta geral da pesquisa consiste numa tentativa de elucidar como – da dinâmica equilíbrio-instabilidade – surge e se situa no sujeito moderno uma tensão que permeia a sua existência e interfere no seu comportamento gerando-lhe um mal estar. A hipótese aqui sustentada é a de que essa tensão se origina, especificamente, a partir do modo como a modernidade defende e persegue os ideais e fins a que almeja alcançar, e que como tais delineiam as linhas gerais do seu vir a ser. Alguns desses ideais que aqui cumpre precisar são os de beleza, pureza e ordem, dentre outros. A partir da pretensão de realização desses ideais a modernidade se transforma num obstáculo para a aquisição de algo que naturalmente faz parte da constituição do ser humano – e, portanto, do sujeito –, a saber, a liberdade, que, no cenário moderno, passa a ser tolhida constantemente tornando-se, desse modo, escassa. Nesse sentido, buscar-se-á evidenciar que é dessa escassez de liberdade que resulta o mal estar do sujeito moderno. Sendo assim, é empreendendo a busca de sua liberdade que o sujeito entra em conflito com alguns princípios modernos na medida em que rompe, de alguma forma, com os padrões que, pela modernidade, foram erigidos. A restrição da liberdade do sujeito se dá, especificamente, pelo fato de que a modernidade busca, a ferro e fogo, fazer valer a ordem, que é um dos seus projetos fundamentais.

Palavras-chaves: Modernidade – Sujeito – Mal-estar – Liberdade – Ordem.
PARA MAIS INFORMAÇÃO: antaresf84@yahoo.com.br

[1] Graduando em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão

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