sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENSINO DA FILOSOFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL


este trabalho foi apresentado na ocasião do 
XI Encontro Humanístico da UFMA
                                                                                                   FÁBIO COIMBRA
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RESUMO

O presente trabalho tem como pretensão fazer uma reflexão sobre a prática da docência no que diz respeito ao ensino da filosofia no ensino fundamental. A base sobre a qual esta pesquisa se erigirá será o pensamento do educador Marcos Antônio Lorieri que defende o ensino da filosofia como uma necessidade do ensino fundamental. Nesse sentido, buscar-se-á demonstrar que uma das preocupações desse autor consiste no fato de que se deve está atento para não retardar a iniciação das crianças e jovens no ensino da filosofia. Isso, entretanto, constitui apenas um aspecto parcial de outra preocupação mais ampla que incide em não deixar escapar o momento essencial ao exercício do filosofar, no qual crianças e jovens interrogam e levantam questionamentos de natureza diversa. Procurar-se-á demonstra que o trabalho com a filosofia nesse nível de ensino aparece, portanto, como uma necessidade, ou – diga-se de passagem – uma oportunidade propícia para responder as questões feitas pelas crianças e jovens, uma vez que elas têm o direito às respectivas respostas. Esse momento, certamente, pode ser entendido como um estágio inicial do processo de aprendizagem, onde deve se explorar ao máximo a reflexão do aluno, instigar-lhe à argumentação, levá-lo a fazer a crítica, dentre outros.


Palavras-chaves: Ensino – Filosofia – Ensino fundamental – Crianças – Adolescentes.


1.    INTRODUÇÃO


O trabalho a ser desenvolvido aborda como eixo temático a reflexão sobre o ensino da Filosofia no Fundamental. Este trabalho não tem como proposta, exaurir todos os temas referentes a essa disciplina nesse nível de ensino, haja vista, a complexidade e extensão do assunto. O que se busca aqui é demonstra que a filosofia, sem sombra de duvida, está apita a contribuir relevantemente para a construção, ou – diga-se de passagem – o progresso, de uma educação mais sólida e eficaz, e que tome como ponto de partida as bases a fim de atingir o ápice. Essas bases aqui referidas dizem respeito aos segmentos educacionais que vão do 1º (primeiro) ao 4º (quarto) ano, e do 5º (quinto) ao 9º (nono), respectivamente. O ápice seria, então, os mais elevados patamares a que a educação pudesse abiscoitar.
Como fonte principal, tem-se o livro cujo título lê-se: Filosofia no ensino fundamental, sob autoria de Marcos Antônio Lorieri. No que tange à construção do conhecimento, a pesquisa objetiva demonstrar que essa não se dá por uma única via, mas por caminhos diversos, sob óticas, ou pontos de vista diferentes. Como cada ponto de vista nada mais é senão a vista a partir de um determinado ponto, a filosofia, nesse sentido, é uma dessas vias pelas quais o conhecimento se constrói de forma crítica, rigorosa, investigativa, reflexiva, sistemática e abrangente, conforme refere o autor aqui explorado.
Sobre a metodologia, a pesquisa – ancorada em Lorieri – vai demonstrar que a filosofia tem uma maneira própria de trabalho que lhe distingue das demais disciplinas, e que as respostas, ou possíveis soluções encontradas, nunca se fecham em si mesmas, mas mantém -se abertas. Ou seja, a filosofia não isola respostas, isto é, nunca concebe essas como prontas e, portanto, acabadas. Desse modo, abre caminhos para a linearidade do pensamento e das atinentes investigações. 


2.    A FILOSOFIA COMO NECESSIDADE DO ENSINO FUNDAMENTAL


Discorrer sobre o ensino da filosofia no Ensino Fundamental é – sem sombra de duvida – falar sobre uma necessidade que se impõe sobre a própria realidade do ensino básico, como no todo, que é a necessidade da formação humana que construa cidadãos e que erija valores. Nesse sentido, sugerir a filosofia como um processo, ou algo similar, apto a contribui tanto quanto for possível para o alcance dessa prerrogativa significa, antes de tudo, visualizar nela aquele potencial primeiro, em virtude da qual ela si nos apresenta como necessária e não meramente contingente. Igualmente necessário, é fazer a ressalva de que – embora a filosofia possua a capacidade de transformar – mesmo assim, ela não é suficiente para esgotar todos os problemas que se apresentam dada a evolução gradativa da sociedade, compreendendo-se aqui por evolução os processos ou quaisquer outros meios possíveis pelos quais uma sociedade ou um povo se desenvolve para atingir estágios ou patamares cada vez mais elevados.
Cumpre ressaltar que a filosofia não tem, e nem deve ter, a pretensão de resolver os problemas do mundo, ou dos seres em particular. O que ela quer sim é despertar nesses mesmos seres a consciência adormecida que – desse modo – lhes impede de ver o real tal qual ele é. A filosofia, nessa perspectiva, é, portanto, aquela atitude de incômodo que os indivíduos costumam ter, dada a sua não aceitação de tudo aquilo que lhes são impostos pelo mundo, ou pela elite dominante que age manipulando e submetendo, tudo quanto for possível, aos seus desígnios.
Como é, de fato, sabido uma sociedade melhor se faz com cidadãos educados. Nesse contexto, é preciso admitir que a educação vem alume como sendo um dos pilares centrais sobre os quais se erige uma boa sociedade. Enquanto mais cedo esse processo for iniciado, melhores serão os resultados e menos dificultoso será o desenrolar do processo. Nessas circunstancias, os segmentos educacionais do 1º ao 4º ano e do 5º ao 9º ano que, no todo, compreende o ensino fundamental, aparece como um espaço eficaz e propicio ao desenvolvimento – no educando – daquelas faculdades cognitivas, por meio das quais ele possa ser introduzido, no espírito da ciência e da investigação filosófica, dada a sua pré-disposição natural para os questionamentos, ou interrogações – combustíveis essenciais que, se bem aproveitados, levam os educandos a exploração do universo da ciência, ou conhecimento propriamente dito.
Partindo do principio de que a aquisição do conhecimento não se dá por via única, mas por caminhos diversificados, logo, é preciso reconhecer a filosofia como uma dessas vias de acesso ao conhecimento, tendo como primazia primordial as interrogações feitas a cerca das coisas. Nesse sentido, Lorieri refere que ela (a filosofia) “é uma das formas de saber e de conhecimento que os seres humanos produzem para explicar a realidade da qual fazem parte e a si mesmos, nessa realidade”.[1] Ou seja, ao contrário do que muitas pessoas pensam sobre a filosofia, o autor objetiva mostrar que ela tem uma utilidade prática, sobretudo pelo fato dela não ser algo imposto sobre o homem, mas uma maneira ou um modo de conhecer específico que deixa o homem a par de tudo o que lhe circunda.
Por meio da busca do conhecimento da realidade, em um primeiro momento, para em um segundo momento, fazer a explicação daquilo que foi conhecido, é que a filosofia se distingue das demais formas de conhecimento, como por exemplo, o próprio senso comum.


Talvez, possamos dizer que a filosofia é diferente das demais formas de conhecimento, porque ela trabalha principalmente e prioritariamente sobre certas questões, utilizando uma maneira própria de abordá-las, tendo em vista produção de respostas que nunca se fecham, porque são continuamente questionadas.[2]


Essa diferenciação que aqui se observa é constituída, então, em vista da maneira própria que a filosofia tem de fazer abordagens diversas. Um aspecto importante a ser assinalado diz respeito ao fato de que o produto dessas abordagens, qual seja, a resposta, ou a pluralidade dessas, não se fecham em si mesmas. Percebe-se, desse modo, que no palco das transformações e manifestações de fenômenos de natureza diversa, a saber, o espaço-tempo, em outros termos, o mundo, não há um isolamento das respostas às questões suscitadas, mas sim uma linearidade das mesmas. O que há, pelo contrário, é uma abertura delas para possíveis modificações cabíveis. Essa abertura das respostas encontradas, de algum modo, significa que a filosofia não tem como proposta exaurir os diversos ramos de obtenção do conhecimento, tornando-se, desse modo, fonte única dos mesmos, todavia, expressa o seu anseio em dialogar com as demais ciências. A filosofia não almeja, em hipótese alguma, a existência parasitária num mundo em constante transformação onde tudo se modifica e nada permanece. Entretanto, ela orienta para os diversos cuidados que o individuo deve tomar frente às ambições e interesses particulares que se lhe aparece a todo instante.
Em contrapartida, no que diz respeito ao fato da filosofia ser uma forma de conhecimento diferente das demais, Lorieri postula que


Talvez possamos dizer que a filosofia é igual às outras formas de conhecimento, porque ela é um conjunto de procedimentos da consciência humana que, ordenados de certa forma, procuram produzir respostas, o mais garantidas possíveis, para questões com as quais os seres humanos se deparam em suas vidas, ou para questões que eles se fazem quando se põem a pensar mais atentamente. [3]


Fica subentendido, portanto, que a filosofia é um processo através do qual, conscientemente, se busca formular respostas para questões diversas. Como toda resposta suscita novas questões que instigam a novas respostas, num processo dialético, torna-se necessário, por via de regra, a capacidade básica de uma boa argumentação, capaz não somente de estetizar os discursos, mas, sobretudo, de dirimir as ambigüidades que podem deturpar o conhecimento e, desse modo, dissimular o real. Por suas grandezas, diversas respostas encontradas acabam por se converterem em arquétipos de conduta em determinadas sociedade, no seio das quais elas são produzidas. Entretanto, Lorieri refere que “elas ‘as respostas’, tornam-se princípios orientadores, ou referencias, ligadas, sempre a determinados interesses que podem não ser os de todos”.[4] Daí o cuidado que se deve ter, sobretudo, para distinguir entre o real e o irreal. É justamente nesse aspecto que a filosofia se torna uma necessidade, dado o seu caráter crítico, bem como a sua capacidade de transcender as coisas no aspecto daquilo que elas aparentam ser. Transcender a aparencia significa justamente migrar para o real; é conhecer a coisa tal qual ela é, tal como ela não se apresenta. “A esse movimento desafiador e instigador chamamos de investigação filosófica” [5].
Outro aspecto relevante que diferencia a filosofia das outras formas de saber, diz respeito à sua procedência metodológica, onde se observa todo um rigor nas análises e investigações. Nesse sentido, o autor refere que [...] fazer filosofia é realizar um processo investigativo reflexivo que seja crítico, rigoroso, profundo ou “radical”, abrangente, ou que busque totalidades referenciais significativas [...] [6]. Há, portanto, todo um conjunto de procedimentos que se realizam gradativamente com o evoluir da investigação. Ou seja, a investigação filosófica se dá em etapas que se sucedem progressivamente. Esse rigor aqui observado é, sem duvida, uma das características da filosofia pela qual ela se aproxima da ciência na medida em que essa também segue certo rigor em sua maneira de produzir o conhecimento.

3.     A FILOSOFIA COMO FORMAÇÃO METÓDICA NO ENSINO FUNDAMENTAL 


Diante do caráter investigativo da filosofia, marcado pelo espírito da sistematização, Lorieri assinala seis quesitos básicos necessários a todo aquele que deseja entrar para o universo da investigação filosófica.
O primeiro quesito trata da necessidade das pessoas serem “boas investigadoras. isto é, que saibam cada vez melhor realizar procedimentos investigativos que lhes proporcione boas respostas às suas indagações” [7]. Para serem boas investigadoras é necessário também que as pessoas sejam boas observadoras, bem como questionadoras, dentre outros atributos básicos. No segundo quesito, o autor mostra a necessidade das pessoas serem “reflexivas, isto é, que adquiram o hábito de retomar seus pensamentos para os ‘pensar de novo’ tendo em vista aprimorar melhor o que já está pensado a respeito” [8]. Nesse sentido, ressalta-se a importância de se repensar o já pensado como forma de pensamento novo. Aqui o grande problema que vem a lume é: como parar para pensar o já pensado numa sociedade marcada pela pressão exercida sobre o individuo onde tudo se dá de forma imediata? Entretanto, o autor chama a atenção para os perigos que se corre ao si tomar certas atitudes irrefletidas. O terceiro quesito é a “crítica, isto é, ser capazes de por em crise seus achados”.[9] Nesse ponto, o Lorieri parte do princípio de que é necessário colocar em duvida todas as certezas já adquiridas. Desse modo, a crítica seria uma espécie de filtro de purificação do conhecimento. O quarto quesito trata da necessidade das pessoas serem “rigorosas, isto é, sistemáticas, ordeiras’, ordenadas, ao menos para aquilo que é importante, porque necessário”.[10] O quinto, diz que as pessoas precisam ser “profundas, isto é, dispostas a não parar na superfície dos fatos, das coisas, das situações e, por conseguinte, a não parar na superfície das análises relativas a tudo”. [11] Por fim o sexto quesito aponta para a necessidade das pessoas serem abrangentes, “isto é, não parciais. Todos temos de ver os fatos, as situações, as coisas, por todos os ângulos, em todas sãs dimensões e em todos os relacionamentos possíveis”.[12] Ser abrangente significa também visualizar as coisas como sendo sempre parte de um todo, ou de uma realidade mais ampla, na qual as coisas mantém uma conexão “harmoniosa”, onde nada existe isoladamente. É com base na existência dessas necessidades que se pode concluir pela necessidade da filosofia enquanto investigação sistemática a cerca de “tudo” o que existe.
No que diz respeito ao ensino da filosofia no ensino fundamental, ressalta-se a importância de enquanto mais cedo esse processo for iniciado, melhores poderão ser os efeitos ou resultados dele advindos. Nesse sentido, Lorieri refere que


Na proposta de ensino de filosofia para todas as pessoas, desde o mais cedo possível, é fundamental que todos participem dessa produção tão importante para suas vidas. Só assim as pessoas aprenderão a avaliar criticamente quaisquer respostas às questões de fundo que se lhes apresentem e poderão participar da produção das respostas que lhes sejam verdadeiramente convenientes ou que, ao menos, assim lhes pareçam pelos argumentos produzidos.[13]  


Essa preocupação em não retardar a iniciação das crianças e jovens no ensino da filosofia constitui apenas um aspecto parcial de outra preocupação mais ampla que consiste em não deixar escapar o momento essencial ao exercício do filosofar, no qual crianças e jovens interrogam e levantam questionamentos de natureza diversa. O trabalho com a filosofia no ensino fundamental aparece, portanto, como uma necessidade, ou – diga-se de passagem – uma oportunidade própria a responder as questões feitas pelas crianças e jovens, uma vez que elas têm o direito às respectivas respostas. Esse processo vem alume, então, como parte do processo de aprendizagem no qual todos são ou devem ser iniciados. Esse momento, certamente, pode ser entendido como um estágio inicial onde deve se explorar o máximo a reflexão do aluno, instigar-lhe à argumentação, levá-lo a fazer a crítica, dentre outros. De acordo com o autor, “criança, até bem pequenas, perguntam muito e, entre suas perguntas, algumas dizem respeito, por exemplo, ao fato do pensar e da existência das coisas, as situações que envolvem questões de certo e errado, justo e injusto.” [14] Daí, a razão pela qual se torna fundamental aproveitar esse momento da vida das crianças e jovens.
Diante do exposto acima, cabe ressaltar que o importante aqui é não aceitar, ou ainda, evitar, que as crianças e jovens – ou seja, a nova geração – tome para si aquelas respostas que, por outros, já foram constituídas. Para isso, faz-se necessário pensar numa educação que dentre outras prioridades objetivem a estimulação para o filosofar. Nas palavras do autor: “é preciso educar filosoficamente”. [15] Num sentido mais amplo, educar filosoficamente significa preparar o indivíduo para que ele participe com eficácia da historia humana, ou da construção dessa. A iniciação filosófica de crianças e jovens, na medida em que esclarece, favorece uma maior compreensão. É desse modo que a filosofia contribui para a formação de uma humanidade mais humanizada.
No que concerne aos conteúdos, Lorieri alude que


Os conteúdos da filosofia são temáticas que se apresentam na forma de certas perguntas e para as quais há diversas respostas, algumas das quais presentes com mais força no cultural de cada época histórica. Essas temáticas precisam estar sempre sendo examinadas, avaliadas e, eventualmente, reelaboradas ou mesmo substituídas.[16]


Obviamente, o objeto de estudo das ciências humanas é o próprio humano, ou coisas estritamente relacionadas com ele. É importante lembrar que a mudança, em sentido geral, é um dos aspectos característicos dessa ciência, assim como de todas as outras. É com base nisso que o autor chama atenção para o fato, ou a necessidade de se revisar sempre os temas com os quais se trabalha no ensino fundamental. O objetivo, da filosofia nesse nível de ensino parece ser, portanto, “a busca do desenvolvimento do pensamento reflexivo, rigoroso, profundo abrangente e criativo”. [17] 
Os temas sugeridos por Lorieri são, portanto, a Antropologia filosófica, onde se estudaria enfaticamente o homem; a Ontologia filosófica, onde se enfatizariam questões referentes ao mundo; Teoria do conhecimento; Axiologia; Estética e, por fim, a Lógica, haja vista, essa última, caracterizar-se como sendo o objeto da filosofia. Para que esses temas sejam bem repassados é necessário que haja um envolvimento da turma com os mesmo. Esse envolvimento, dos alunos com os temas é justamente o aquilo que marca, certamente, o início do processo do filosofar. Nesse sentido, o professor cumpre com um papel primordial, na medida em que auxilia eficazmente os alunos fazendo as devidas intervenções. De acordo com o autor,


O educador deve saber identificar as habilidades que estão sendo exigidas em cada situação, identificar seu emprego e ser capaz de oferecer mediação educacional no sentido de estimular o desenvolvimento delas e seu emprego cada vez mais competente. 


De que os esforços, as interrogações, as curiosidades, dentre outras, dos alunos são fundamentais para o exercício do filosofar, disso ninguém pode duvidar. Entretanto, a própria formação do professor aparece aqui nesse contexto como algo relevante para a realização, a formação, ou construção da sociedade que se almeja, o mundo que se quer alcançar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS


Este trabalho teve como objetivo primeiro refletir sobre a filosofia no sistema fundamental de ensino, à luz de Lorieri. Foi visto, então, como a filosofia pode contribuir para a construção de uma educação melhor. Procurou-se demonstrar que a filosofia possui uma maneira própria de proceder pela qual ela se distingue das demais formas de conhecimento. Foi mostrado como e por onde o professor de filosofia deve proceder em sua tão importante missão. Percebeu-se também que a filosofia não esgota as questões suscitadas, mas – buscando resposta e, muitas vezes, encontrando-as – abre caminhos para que as investigações continuem
Após todas as reflexões adotadas para a constituição da pesquisa, pode-se dizer que os fins a que esta se propôs perseguir, foram, sem sombra de dúvida, alcançados. A pesquisa objetivou, dentre outras pretensões, demonstrar a importância do ensino da filosofia no ensino fundamental.


ABSTRACT

This work has the intention to reflect on the practice of teaching with respect to the teaching of philosophy in elementary school. The basis on which to erect this research will be thinking of Mark Anthony Lorieri educator who advocates the teaching of philosophy as a need of basic education. Accordingly, it will seek to demonstrate that an author of the concerns is the fact that he is careful not to delay the initiation of children and youth in the teaching of philosophy. This, however, is only a partial aspect of another larger concern which affects not miss the moment essential to the exercise of philosophy, in which children and young people raise questions and interrogate varied. Search will show that working with the philosophy that level of education appears, therefore, as a necessity, or - tell by the way - a propitious opportunity to respond to questions asked by children and young people, once they have the right to their responses. That moment can certainly be understood as an initial stage of learning where it should exploit to the maximum reflection of the student, you instigate the argument, take him to criticize, among others.

Keywords: Education - Philosophy - Elementary - Children - Adolescents.


REFERÊNCIA


LORIERI, Marcos Antônio. Filosofia no ensino fundamental.  São Paulo: Cortez, 2002. (coleção docência em filosofia)


KOHAN, W. Omar, LEAL, Bernardino, RIBEIRO, Álvaro. Filosofia na escola pública. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. 

GEYER, Clóvis. A Pequena Grande Marília. Ed. 7. Florianópolis: Sophos, 2009.



[1] LORIERI, Marcos Antônio. Filosofia no ensino fundamental.  São Paulo: Cortez, 2002. p. 13.
[2] Id. Ibidem, p. 35.
[3] Id. Ibidem, p. 34.
[4] Id. Ibidem, P. 36.
[5] Id. Ibidem, P. 35.
[6] Id. Ibidem, p. 35.
[7] Id. Ibidem, p. 37.
[8] Id. Ibidem, p. 37.
[9] Id. Ibidem, p.38.
[10] Id. Ibidem, p. 38
[11] Id. Ibidem, p. 39.
[12] Id. Ibidem, p. 39.
[13] Id. Ibidem, p. 41.
[14] Id. Ibidem, p. 42.
[15] Id. Ibidem, p. 44.
[16] Id. Ibidem, p. 51.
[17] Id. Ibidem, p. 53.

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