UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE FILOSOFIA
Disciplina: Metodologia do ensino de
Filosofia
Profª. Judite;
Aluno: Fábio Coimbra
O livro (que está em sua sétima edição) é da
autoria de Clóvis Geyer. Publicado pela editora SOPHOS, em 2009, faz parte da coleção
FILOSOFIA, o início de uma mudança. O
livro está voltado para o ensino da filosofia no 3º ano do ensino fundamental.
Em linhas gerais, o livro reflete sobre a
“amizade, o respeito aos outros, a questão do diferente, os padrões de beleza e
comportamento, e aspectos da Ética nas relações.
O livro está organizado em cenas, que
totalizam o numero de 13 (treze).
A primeira, intitulada A NOITE, abordado a
questão de que nós sempre precisamos dos outros.
A segunda, COMIDA PREDILETA, reflete sobre a
seguinte questão: “será que uns são melhores do que outros?”.
A terceira, MARÍLIA PROCURANDO ESTRELAS,
demonstra que o verdadeiro tamanho do indivíduo deve ser determinado por sua
visão de mundo, e não por sua estatura física.
A quarta, E QUANDO RIEM DE MIM? Indica que
devemos ter pena dos que riem de nós, pois, em geral são pessoas menores do que
se julgam ser.
A quinta, PARA TUDO HÁ UM JEITO, demonstra
que nem todo jeitinho é negativo, tal
como pejorativamente se entende essa expressão.
A sexta, VICÊ É DIFERENTE, demonstra que o
caminho para a mudança deve partir de próprio indivíduo. “Essa cena levanta uma questão fundamental: por meio de quais ações
podemos ensinar e aprender que devemos respeitar a nós mesmos e a cada pessoa
da maneira que cada um é?”.
A sétima, O COMETA, tem como ponto central a
reflexão de que não se pode julgar ninguém antes de saber quem esse alguém é,
ou seja, não se pode julgar pela aparência.
A oitava, AVANÇOS E RETROCESSOS, demonstra
como a sociedade evolui para atingir níveis cada vez mais avançados.
Entretanto, ao evoluir, ela também retrocede na medida em que gera, por
exemplo, a guerra.
A nona, HÁ ESPERANÇA, demonstra que “existem boas pessoas que estão tentando
evoluir”.
A décima, OS OLHARES, debruça-se sobre a
questão: “O que um olhar pode dizer?”, e
postula que “O preconceito muitas vezes
se apresenta por meio de um simples olhar”.
A décima primeira, JUSTIÇA, “propicia a abertura a uma investigação
sobre a justiça, conceito tão amplo e discutido por muitos filósofos de varias
épocas em busca de uma definição apropriada”.
A décima segunda, AS COISAS IRÃO MUDAR,
refere que “o processo de conhecimento se
desencadeia a partir da curiosidade, quando a gente se encanta por algo.”
Ou seja, a mudança também se dá por meio do conhecimento.
E, por fim, a décima terceira cena, SOU
PEQUENA POR FORA, PORÉM, GRANDE POR DENTRO, tem como objetivo a demonstração de
que cada um tem seu valo. Esse valor é sinônimo de beleza (aquela que cada um
possui), não beleza exterior, mas interior, ou seja, aquela que não se pode ver
materialmente, mas, somente por meio das ações e gestos de uma pessoa.
Referência
GEYER,
Clóvis. A Pequena Grande Marília.
Ed. 7. Florianópolis: Sophos, 2009.
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