____________________________________________________________
TENSÃO, EQUILIBRIO
E INSTABILIDADE COMO DIVERSIDADE DA RELAÇÃO ENTRE SUJEITO E MODERNIDADE
____________________________________________________________
FÁBIO COIMBRA[1]
RESUMO
O
presente trabalho discute a relação entre sujeito e modernidade do ponto de
vista do equilíbrio e da instabilidade que constitui essa relação. A meta geral
da pesquisa consiste numa tentativa de elucidar como – da dinâmica
equilíbrio-instabilidade – surge e se situa no sujeito moderno uma tensão que
permeia a sua existência e interfere no seu comportamento gerando-lhe um mal
estar. A hipótese aqui sustentada é a de que essa tensão se origina, especificamente,
a partir do modo como a modernidade defende e persegue os ideais e fins a que
almeja alcançar, e que como tais delineiam as linhas gerais do seu vir a ser. Alguns
desses ideais que aqui cumpre precisar são os de beleza, pureza e ordem, dentre
outros. A partir da pretensão de realização desses ideais a modernidade se
transforma num obstáculo para a aquisição de algo que naturalmente faz parte da
constituição do ser humano – e, portanto, do sujeito –, a saber, a liberdade,
que, no cenário moderno, passa a ser tolhida constantemente tornando-se, desse
modo, escassa. Nesse sentido, buscar-se-á evidenciar que é dessa escassez de
liberdade que resulta o mal estar do sujeito moderno. Sendo assim, é
empreendendo a busca de sua liberdade que o sujeito entra em conflito com
alguns princípios modernos na medida em que rompe, de alguma forma, com os
padrões que, pela modernidade, foram erigidos. A restrição da liberdade do
sujeito se dá, especificamente, pelo fato de que a modernidade busca, a ferro e
fogo, fazer valer a ordem, que é um dos seus projetos fundamentais.
Palavras-chaves: Modernidade –
Sujeito – Mal-estar – Liberdade – Ordem.
PARA MAIS INFORMAÇÃO: antaresf84@yahoo.com.br
[1] Graduando em Filosofia pela
Universidade Federal do Maranhão
Nenhum comentário:
Postar um comentário