este trabalho foi apresentado na ocasião do
XI Encontro Humanístico da UFMA
FÁBIO
COIMBRA
Instituição: Universidade Federal do
Maranhão
Titulação: Graduando
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centro, São Luís-Ma
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RESUMO
O presente trabalho
tem como pretensão fazer uma reflexão sobre a prática da docência no que diz
respeito ao ensino da filosofia no ensino fundamental. A base sobre a qual esta
pesquisa se erigirá será o pensamento do educador Marcos Antônio Lorieri que
defende o ensino da filosofia como uma necessidade do ensino fundamental. Nesse
sentido, buscar-se-á demonstrar que uma das preocupações desse autor consiste
no fato de que se deve está atento para não retardar a iniciação das crianças e
jovens no ensino da filosofia. Isso, entretanto, constitui apenas um aspecto
parcial de outra preocupação mais ampla que incide em não deixar escapar o
momento essencial ao exercício do filosofar, no qual crianças e jovens
interrogam e levantam questionamentos de natureza diversa. Procurar-se-á demonstra
que o trabalho com a filosofia nesse nível de ensino aparece, portanto, como
uma necessidade, ou – diga-se de passagem – uma oportunidade propícia para
responder as questões feitas pelas crianças e jovens, uma vez que elas têm o
direito às respectivas respostas. Esse momento, certamente, pode ser entendido
como um estágio inicial do processo de aprendizagem, onde deve se explorar ao
máximo a reflexão do aluno, instigar-lhe à argumentação, levá-lo a fazer a crítica,
dentre outros.
Palavras-chaves: Ensino – Filosofia – Ensino fundamental –
Crianças – Adolescentes.
1. INTRODUÇÃO
O trabalho a ser desenvolvido
aborda como eixo temático a reflexão sobre o ensino da Filosofia no Fundamental.
Este trabalho não tem como proposta, exaurir todos os temas referentes a essa
disciplina nesse nível de ensino, haja vista, a complexidade e extensão do
assunto. O que se busca aqui é demonstra que a filosofia, sem sombra de duvida,
está apita a contribuir relevantemente para a construção, ou – diga-se de
passagem – o progresso, de uma educação mais sólida e eficaz, e que tome como
ponto de partida as bases a fim de atingir o ápice. Essas bases aqui referidas
dizem respeito aos segmentos educacionais que vão do 1º (primeiro) ao 4º
(quarto) ano, e do 5º (quinto) ao 9º (nono), respectivamente. O ápice seria,
então, os mais elevados patamares a que a educação pudesse abiscoitar.
Como fonte principal, tem-se
o livro cujo título lê-se: Filosofia no ensino fundamental, sob autoria de
Marcos Antônio Lorieri. No que tange à construção do conhecimento, a pesquisa
objetiva demonstrar que essa não se dá por uma única via, mas por caminhos
diversos, sob óticas, ou pontos de vista diferentes. Como cada ponto de vista
nada mais é senão a vista a partir de um determinado ponto, a filosofia, nesse
sentido, é uma dessas vias pelas quais o conhecimento se constrói de forma
crítica, rigorosa, investigativa, reflexiva, sistemática e abrangente, conforme
refere o autor aqui explorado.
Sobre a metodologia, a
pesquisa – ancorada em Lorieri – vai demonstrar que a filosofia tem uma maneira
própria de trabalho que lhe distingue das demais disciplinas, e que as
respostas, ou possíveis soluções encontradas, nunca se fecham em si mesmas, mas
mantém -se abertas. Ou seja, a filosofia não isola respostas, isto é, nunca
concebe essas como prontas e, portanto, acabadas. Desse modo, abre caminhos
para a linearidade do pensamento e das atinentes investigações.
2. A FILOSOFIA COMO NECESSIDADE DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Discorrer
sobre o ensino da filosofia no Ensino Fundamental é – sem sombra de duvida – falar
sobre uma necessidade que se impõe sobre a própria realidade do ensino básico,
como no todo, que é a necessidade da formação humana que construa cidadãos e
que erija valores. Nesse sentido, sugerir a filosofia como um processo, ou algo
similar, apto a contribui tanto quanto for possível para o alcance dessa
prerrogativa significa, antes de tudo, visualizar nela aquele potencial
primeiro, em virtude da qual ela si nos apresenta como necessária e não
meramente contingente. Igualmente necessário, é fazer a ressalva de que –
embora a filosofia possua a capacidade de transformar – mesmo assim, ela não é
suficiente para esgotar todos os problemas que se apresentam dada a evolução
gradativa da sociedade, compreendendo-se aqui por evolução os processos ou
quaisquer outros meios possíveis pelos quais uma sociedade ou um povo se
desenvolve para atingir estágios ou patamares cada vez mais elevados.
Cumpre
ressaltar que a filosofia não tem, e nem deve ter, a pretensão de resolver os
problemas do mundo, ou dos seres em particular. O que ela quer sim é despertar
nesses mesmos seres a consciência adormecida que – desse modo – lhes impede de
ver o real tal qual ele é. A filosofia, nessa perspectiva, é, portanto, aquela
atitude de incômodo que os indivíduos costumam ter, dada a sua não aceitação de
tudo aquilo que lhes são impostos pelo mundo, ou pela elite dominante que age
manipulando e submetendo, tudo quanto for possível, aos seus desígnios.
Como
é, de fato, sabido uma sociedade melhor se faz com cidadãos educados. Nesse
contexto, é preciso admitir que a educação vem alume como sendo um dos pilares
centrais sobre os quais se erige uma boa sociedade. Enquanto mais cedo esse
processo for iniciado, melhores serão os resultados e menos dificultoso será o
desenrolar do processo. Nessas circunstancias, os segmentos educacionais do 1º
ao 4º ano e do 5º ao 9º ano que, no todo, compreende o ensino fundamental,
aparece como um espaço eficaz e propicio ao desenvolvimento – no educando –
daquelas faculdades cognitivas, por meio das quais ele possa ser introduzido,
no espírito da ciência e da investigação filosófica, dada a sua pré-disposição
natural para os questionamentos, ou interrogações – combustíveis essenciais
que, se bem aproveitados, levam os educandos a exploração do universo da
ciência, ou conhecimento propriamente dito.
Partindo
do principio de que a aquisição do conhecimento não se dá por via única, mas
por caminhos diversificados, logo, é preciso reconhecer a filosofia como uma
dessas vias de acesso ao conhecimento, tendo como primazia primordial as
interrogações feitas a cerca das coisas. Nesse sentido, Lorieri refere que ela
(a filosofia) “é uma das formas de saber e de conhecimento que os seres humanos
produzem para explicar a realidade da qual fazem parte e a si mesmos, nessa
realidade”.[1] Ou
seja, ao contrário do que muitas pessoas pensam sobre a filosofia, o autor
objetiva mostrar que ela tem uma utilidade prática, sobretudo pelo fato dela
não ser algo imposto sobre o homem, mas uma maneira ou um modo de conhecer
específico que deixa o homem a par de tudo o que lhe circunda.
Por
meio da busca do conhecimento da realidade, em um primeiro momento, para em um
segundo momento, fazer a explicação daquilo que foi conhecido, é que a
filosofia se distingue das demais formas de conhecimento, como por exemplo, o
próprio senso comum.
Talvez,
possamos dizer que a filosofia é diferente das demais formas de conhecimento,
porque ela trabalha principalmente e prioritariamente sobre certas questões,
utilizando uma maneira própria de abordá-las, tendo em vista produção de
respostas que nunca se fecham, porque são continuamente questionadas.[2]
Essa
diferenciação que aqui se observa é constituída, então, em vista da maneira
própria que a filosofia tem de fazer abordagens diversas. Um aspecto importante
a ser assinalado diz respeito ao fato de que o produto dessas abordagens, qual
seja, a resposta, ou a pluralidade dessas, não se fecham em si mesmas. Percebe-se,
desse modo, que no palco das transformações e manifestações de fenômenos de
natureza diversa, a saber, o espaço-tempo, em outros termos, o mundo, não há um
isolamento das respostas às questões suscitadas, mas sim uma linearidade das
mesmas. O que há, pelo contrário, é uma abertura delas para possíveis
modificações cabíveis. Essa abertura das respostas encontradas, de algum modo,
significa que a filosofia não tem como proposta exaurir os diversos ramos de
obtenção do conhecimento, tornando-se, desse modo, fonte única dos mesmos, todavia,
expressa o seu anseio em dialogar com as demais ciências. A filosofia não
almeja, em hipótese alguma, a existência parasitária num mundo em constante
transformação onde tudo se modifica e nada permanece. Entretanto, ela orienta
para os diversos cuidados que o individuo deve tomar frente às ambições e
interesses particulares que se lhe aparece a todo instante.
Em
contrapartida, no que diz respeito ao fato da filosofia ser uma forma de
conhecimento diferente das demais, Lorieri postula que
Talvez
possamos dizer que a filosofia é igual às outras formas de conhecimento, porque
ela é um conjunto de procedimentos da consciência humana que, ordenados de
certa forma, procuram produzir respostas, o mais garantidas possíveis, para
questões com as quais os seres humanos se deparam em suas vidas, ou para
questões que eles se fazem quando se põem a pensar mais atentamente. [3]
Fica
subentendido, portanto, que a filosofia é um processo através do qual,
conscientemente, se busca formular respostas para questões diversas. Como toda
resposta suscita novas questões que instigam a novas respostas, num processo
dialético, torna-se necessário, por via de regra, a capacidade básica de uma
boa argumentação, capaz não somente de estetizar os discursos, mas, sobretudo,
de dirimir as ambigüidades que podem deturpar o conhecimento e, desse modo,
dissimular o real. Por suas grandezas, diversas respostas encontradas acabam
por se converterem em arquétipos de conduta em determinadas sociedade, no seio
das quais elas são produzidas. Entretanto, Lorieri refere que “elas ‘as
respostas’, tornam-se princípios orientadores, ou referencias, ligadas, sempre
a determinados interesses que podem não ser os de todos”.[4]
Daí o cuidado que se deve ter, sobretudo, para distinguir entre o real e o
irreal. É justamente nesse aspecto que a filosofia se torna uma necessidade,
dado o seu caráter crítico, bem como a sua capacidade de transcender as coisas
no aspecto daquilo que elas aparentam ser. Transcender a aparencia significa
justamente migrar para o real; é conhecer a coisa tal qual ela é, tal como ela
não se apresenta. “A esse movimento desafiador e instigador chamamos de
investigação filosófica” [5].
Outro
aspecto relevante que diferencia a filosofia das outras formas de saber, diz
respeito à sua procedência metodológica, onde se observa todo um rigor nas análises
e investigações. Nesse sentido, o autor refere que [...] fazer filosofia é
realizar um processo investigativo reflexivo que seja crítico, rigoroso, profundo
ou “radical”, abrangente, ou que busque totalidades referenciais significativas
[...] [6].
Há, portanto, todo um conjunto de procedimentos que se realizam gradativamente
com o evoluir da investigação. Ou seja, a investigação filosófica se dá em
etapas que se sucedem progressivamente. Esse rigor aqui observado é, sem
duvida, uma das características da filosofia pela qual ela se aproxima da
ciência na medida em que essa também segue certo rigor em sua maneira de
produzir o conhecimento.
3.
A
FILOSOFIA COMO FORMAÇÃO METÓDICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Diante
do caráter investigativo da filosofia, marcado pelo espírito da sistematização,
Lorieri assinala seis quesitos básicos necessários a todo aquele que deseja
entrar para o universo da investigação filosófica.
O
primeiro quesito trata da necessidade das pessoas serem “boas investigadoras.
isto é, que saibam cada vez melhor realizar procedimentos investigativos que
lhes proporcione boas respostas às suas indagações” [7].
Para serem boas investigadoras é necessário também que as pessoas sejam boas
observadoras, bem como questionadoras, dentre outros atributos básicos. No
segundo quesito, o autor mostra a necessidade das pessoas serem “reflexivas,
isto é, que adquiram o hábito de retomar seus pensamentos para os ‘pensar de
novo’ tendo em vista aprimorar melhor o que já está pensado a respeito” [8].
Nesse sentido, ressalta-se a importância de se repensar o já pensado como forma
de pensamento novo. Aqui o grande problema que vem a lume é: como parar para
pensar o já pensado numa sociedade marcada pela pressão exercida sobre o
individuo onde tudo se dá de forma imediata? Entretanto, o autor chama a
atenção para os perigos que se corre ao si tomar certas atitudes irrefletidas.
O terceiro quesito é a “crítica, isto é, ser capazes de por em crise seus achados”.[9]
Nesse ponto, o Lorieri parte do princípio de que é necessário colocar em duvida
todas as certezas já adquiridas. Desse modo, a crítica seria uma espécie de
filtro de purificação do conhecimento. O quarto quesito trata da necessidade
das pessoas serem “rigorosas, isto é, sistemáticas, ordeiras’, ordenadas, ao
menos para aquilo que é importante, porque necessário”.[10]
O quinto, diz que as pessoas precisam ser “profundas, isto é, dispostas a não
parar na superfície dos fatos, das coisas, das situações e, por conseguinte, a
não parar na superfície das análises relativas a tudo”. [11]
Por fim o sexto quesito aponta para a necessidade das pessoas serem
abrangentes, “isto é, não parciais. Todos temos de ver os fatos, as situações,
as coisas, por todos os ângulos, em todas sãs dimensões e em todos os
relacionamentos possíveis”.[12]
Ser abrangente significa também visualizar as coisas como sendo sempre parte de
um todo, ou de uma realidade mais ampla, na qual as coisas mantém uma conexão
“harmoniosa”, onde nada existe isoladamente. É com base na existência dessas
necessidades que se pode concluir pela necessidade da filosofia enquanto
investigação sistemática a cerca de “tudo” o que existe.
No
que diz respeito ao ensino da filosofia no ensino fundamental, ressalta-se a
importância de enquanto mais cedo esse processo for iniciado, melhores poderão
ser os efeitos ou resultados dele advindos. Nesse sentido, Lorieri refere que
Na
proposta de ensino de filosofia para todas as pessoas, desde o mais cedo
possível, é fundamental que todos participem dessa produção tão importante para
suas vidas. Só assim as pessoas aprenderão a avaliar criticamente quaisquer
respostas às questões de fundo que se lhes apresentem e poderão participar da
produção das respostas que lhes sejam verdadeiramente convenientes ou que, ao
menos, assim lhes pareçam pelos argumentos produzidos.[13]
Essa
preocupação em não retardar a iniciação das crianças e jovens no ensino da
filosofia constitui apenas um aspecto parcial de outra preocupação mais ampla
que consiste em não deixar escapar o momento essencial ao exercício do
filosofar, no qual crianças e jovens interrogam e levantam questionamentos de
natureza diversa. O trabalho com a filosofia no ensino fundamental aparece,
portanto, como uma necessidade, ou – diga-se de passagem – uma oportunidade
própria a responder as questões feitas pelas crianças e jovens, uma vez que elas
têm o direito às respectivas respostas. Esse processo vem alume, então, como
parte do processo de aprendizagem no qual todos são ou devem ser iniciados.
Esse momento, certamente, pode ser entendido como um estágio inicial onde deve
se explorar o máximo a reflexão do aluno, instigar-lhe à argumentação, levá-lo
a fazer a crítica, dentre outros. De acordo com o autor, “criança, até bem
pequenas, perguntam muito e, entre suas perguntas, algumas dizem respeito, por
exemplo, ao fato do pensar e da existência das coisas, as situações que
envolvem questões de certo e errado, justo e injusto.” [14]
Daí, a razão pela qual se torna fundamental aproveitar esse momento da vida das
crianças e jovens.
Diante
do exposto acima, cabe ressaltar que o importante aqui é não aceitar, ou ainda,
evitar, que as crianças e jovens – ou seja, a nova geração – tome para si
aquelas respostas que, por outros, já foram constituídas. Para isso, faz-se
necessário pensar numa educação que dentre outras prioridades objetivem a
estimulação para o filosofar. Nas palavras do autor: “é preciso educar
filosoficamente”. [15]
Num sentido mais amplo, educar filosoficamente significa preparar o indivíduo
para que ele participe com eficácia da historia humana, ou da construção dessa.
A iniciação filosófica de crianças e jovens, na medida em que esclarece,
favorece uma maior compreensão. É desse modo que a filosofia contribui para a
formação de uma humanidade mais humanizada.
No
que concerne aos conteúdos, Lorieri alude que
Os
conteúdos da filosofia são temáticas que se apresentam na forma de certas
perguntas e para as quais há diversas respostas, algumas das quais presentes
com mais força no cultural de cada época histórica. Essas temáticas precisam
estar sempre sendo examinadas, avaliadas e, eventualmente, reelaboradas ou
mesmo substituídas.[16]
Obviamente,
o objeto de estudo das ciências humanas é o próprio humano, ou coisas
estritamente relacionadas com ele. É importante lembrar que a mudança, em
sentido geral, é um dos aspectos característicos dessa ciência, assim como de
todas as outras. É com base nisso que o autor chama atenção para o fato, ou a
necessidade de se revisar sempre os temas com os quais se trabalha no ensino
fundamental. O objetivo, da filosofia nesse nível de ensino parece ser,
portanto, “a busca do desenvolvimento do pensamento reflexivo, rigoroso,
profundo abrangente e criativo”. [17]
Os
temas sugeridos por Lorieri são, portanto, a Antropologia filosófica, onde se
estudaria enfaticamente o homem; a Ontologia filosófica, onde se enfatizariam
questões referentes ao mundo; Teoria do conhecimento; Axiologia; Estética e,
por fim, a Lógica, haja vista, essa última, caracterizar-se como sendo o objeto
da filosofia. Para que esses temas sejam bem repassados é necessário que haja
um envolvimento da turma com os mesmo. Esse envolvimento, dos alunos com os
temas é justamente o aquilo que marca, certamente, o início do processo do
filosofar. Nesse sentido, o professor cumpre com um papel primordial, na medida
em que auxilia eficazmente os alunos fazendo as devidas intervenções. De acordo
com o autor,
O
educador deve saber identificar as habilidades que estão sendo exigidas em cada
situação, identificar seu emprego e ser capaz de oferecer mediação educacional
no sentido de estimular o desenvolvimento delas e seu emprego cada vez mais
competente.
De
que os esforços, as interrogações, as curiosidades, dentre outras, dos alunos
são fundamentais para o exercício do filosofar, disso ninguém pode duvidar.
Entretanto, a própria formação do professor aparece aqui nesse contexto como
algo relevante para a realização, a formação, ou construção da sociedade que se
almeja, o mundo que se quer alcançar.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Este
trabalho teve como objetivo primeiro refletir sobre a filosofia no sistema
fundamental de ensino, à luz de Lorieri. Foi visto, então, como a filosofia
pode contribuir para a construção de uma educação melhor. Procurou-se demonstrar
que a filosofia possui uma maneira própria de proceder pela qual ela se
distingue das demais formas de conhecimento. Foi mostrado como e por onde o
professor de filosofia deve proceder em sua tão importante missão. Percebeu-se
também que a filosofia não esgota as questões suscitadas, mas – buscando
resposta e, muitas vezes, encontrando-as – abre caminhos para que as
investigações continuem
Após
todas as reflexões adotadas para a constituição da pesquisa, pode-se dizer que
os fins a que esta se propôs perseguir, foram, sem sombra de dúvida,
alcançados. A pesquisa objetivou, dentre outras pretensões, demonstrar a
importância do ensino da filosofia no ensino fundamental.
ABSTRACT
This work has the intention to reflect on the practice of teaching with respect to the teaching of philosophy in elementary school. The basis on which to erect this research will be thinking of Mark Anthony Lorieri educator who advocates the teaching of philosophy as a need of basic education. Accordingly, it will seek to demonstrate that an author of the concerns is the fact that he is careful not to delay the initiation of children and youth in the teaching of philosophy. This, however, is only a partial aspect of another larger concern which affects not miss the moment essential to the exercise of philosophy, in which children and young people raise questions and interrogate varied. Search will show that working with the philosophy that level of education appears, therefore, as a necessity, or - tell by the way - a propitious opportunity to respond to questions asked by children and young people, once they have the right to their responses. That moment can certainly be understood as an initial stage of learning where it should exploit to the maximum reflection of the student, you instigate the argument, take him to criticize, among others.
Keywords: Education - Philosophy - Elementary - Children - Adolescents.
REFERÊNCIA
LORIERI, Marcos Antônio. Filosofia no ensino fundamental.
São Paulo: Cortez, 2002. (coleção docência em filosofia)
KOHAN, W. Omar, LEAL,
Bernardino, RIBEIRO, Álvaro. Filosofia
na escola pública. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
GEYER, Clóvis. A Pequena Grande Marília. Ed. 7.
Florianópolis: Sophos, 2009.
[1] LORIERI, Marcos Antônio. Filosofia
no ensino fundamental. São
Paulo: Cortez, 2002. p. 13.
[2] Id. Ibidem, p. 35.
[3] Id. Ibidem, p. 34.
[4] Id. Ibidem, P. 36.
[5] Id. Ibidem, P. 35.
[6] Id. Ibidem, p. 35.
[7] Id. Ibidem, p. 37.
[8] Id. Ibidem, p. 37.
[9] Id. Ibidem, p.38.
[10] Id. Ibidem, p. 38
[11] Id. Ibidem, p. 39.
[12] Id. Ibidem, p. 39.
[13] Id. Ibidem, p. 41.
[14] Id. Ibidem, p. 42.
[15] Id. Ibidem, p. 44.
[16] Id. Ibidem, p. 51.
[17] Id. Ibidem, p. 53.
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