Os
filósofos que já morreram estão mais vivo do que a filosofia do presente. Os
pensadores do passado só foram reconhecidos como grandes pensa dores porque
pensaram, dentre outros, os problemas e questões dos seus contextos. A
filosofia e os pensadores de hoje, mergulhados na história da filosofia e,
portanto, no passado, esquecem e não discutem os acontecimentos atuais. Quando
o fazem é apenas de passagem. Essa filosofia academicista serve apenas para
aumentar nosso conhecimento em termos de história. Até o senso comum serve para
a nossa vida prática mais do que essas filosofias baratas que estão por ai. Os
filósofos do passado pensaram e por isso foram verdadeiros filósofos, já os de
hoje apenas repensam o já pensado, mas não sabem pensar o novo, é por isso não
são filósofos, mas, apenas conhecedores da história. Argumentam tanto contra a
fragmentação do conhecimento, mas eles mesmos só sabem pensar de forma
fragmentada juntando pedaços de pensamentos como se estivesse construindo um
mosaico. Muitas vezes não sabem fazer o link entre aquilo que são
especializados (ética, política, mente, linguagem etc.) e a realidade que
vivem. No mundo da vida em que se tece a existência presente, todos os outros
ramos do saber pensam, menos a filosofia.
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