terça-feira, 20 de outubro de 2015

O ENSINO DE FILOSOFIA NO PERÍODO COLONIAL


A propósito do período colonial, podemos afirmar sim que havia um sistema de ensino de filosofia. Porém, não podemos afirmar que as metodologias de ensino do ensino de filosofia, bem como a compreensão do conceito, naquela época se identificam com as de hoje. Pois, Naquele contexto ainda não tínhamos toda a gama de pensadores que temos no atual período contemporâneo. O início do período colonial está dentro da filosofia moderna. Nesse contexto, ainda não havia pensadores como Rousseau e Kant, por exemplo, que deram suas grandes contribuições para a filosofia, sobretudo a filosofia da educação (Rousseau: Emílio; Kant: Pedagogia). Todos os pensadores que surgiram na filosofia no período posterior ao contexto da colonização deram suas contribuições para uma nova compreensão e, portanto, resignificação do conceito de filosofia.

No período colonial, a compreensão e o conceito de filosofia eram muito limitados. Não havia uma formação crítica. Tudo era ensinado com vista a servir os interesses da Coroa e da igreja. E isso não se devia apenas ao fato de que o seu ensino era tutelado pela igreja, que ensina com vista aos seus interesses. Isso se devia também ao fato de que naquela época ainda não tínhamos toda a diversidade de pensamento tal como nos tempos atuais.

O PAPEL DA FILOSOFIA NO MUNDO DA TÉCNICA



Existe sim espaço para a filosofia no mundo da técnica. Entretanto, para que ocupe o espaço que lhe compete na era da tecnologia, ela precisa ser repensada. Não podemos mais fazer filosofia hoje a partir de uma perspectiva antiga, por exemplo, a partir de um encanto ou de uma contemplação perante o mundo. É claro que o mundo atual exige, de todos, uma postura reflexiva frente aos acontecimentos que se sucedem no espaço-tempo contemporâneo. Mas, também exige uma postura mais ativa. Com a revolução industrial, que nasceu da revolução científica, “o mundo ficou mais rápido”. E isso se deveu, em parte, ao avanço acelerado da ciência e da tecnologia. Disso resultou várias consequências para a humanidade, uma vez que alterou todo o estilo de vida tradicional, caracterizado pela lentidão (nos processos de produção, por exemplo) em oposição à rapidez da era moderna. Um exemplo das consequências disso foi a degradação dos valores através do enfraquecimento das tradições culturais. Nesse cotexto, contribuir para a resignificação dos valores (uma vez que não podemos mais voltar) e para revalorização das práticas culturais se constitui como uma tarefa fundamental da filosofia nos dias atuais.

DICAS PARA UM BOM PROJETO DE PESQUISA


um bom projeto de pesquisa depende da capacidade de síntese e compreensão do autor. para isso é necessário ler bons materiais a propósito do assunto que se pretende investigar.
1 os tópicos do projeto devem ser redigidos de forma clara.
2 é preciso haver harmonia entre os objetivos.
3 na justificativa, que é uma das partes mais importantes do projeto, você mostra a razão da escolha da temática; mostra também as importância e as contribuições de sua pesquisa para a comunidade acadêmica e para a sociedade. você diz, então, o que você quer fazer.
4 já na metodologia, você diz como vai fazer o que pretende, de fato, fazer, ou seja, você descreve os passos a serem percorridos para o alcance da meta pretendida. 

5 na fundamentação teórica, você apresenta um pouco dos conceitos, as obras e os autores que você vai usar para construir a pesquisa. ou seja, em que você se aporta para avança.

ANTROPOCENTRISMO

O Antropocentrismo, tal como surgido na inicio da era moderna, é um conceito filosófico que tem a propriedade de reposicionar o homem no centro da história e da cultura. Trata-se de um contraste com a noção de Teocentrismo vigente na Idade Média, onde tudo girava em torno da noção de Deus.
 Colocar o homem no centro é fazê-lo senhor do mundo e dos demais seres. Concorre para isso, sobretudo, o conceito de razão (racionalidade) que, sob alum aspecto, se tornou o carro-chefe da era moderna. É por meio dela que o homem faz a diferença relativamente aos demais seres existente. Na era moderna, que se inicia com o renascimento, é através da razão que se perfilar os rumos de uma nova história.

Entretanto, quando olhamos para a totalidade das eras moderna e contemporânea, percebemos uma série de acontecimentos que nos coloca em estado de dúvida a propósito de saber se o homem se tornou realmente o senhor da história, ou, pelo contrário, refém das armadilhas que ele mesmo faz através do uso da razão.

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