quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

NASA Canal de NASAtelevision

http://www.youtube.com/watch?v=xr7fPdfQ_nY

As constelações (Lista completa)

DISPONÍVEL EM: http://www.zenite.nu/

ACESSO EM: 19 DE Janeiro de 2011

www.zenite.nu?constelacoes

Nome latinoNome em portuguêsAbrevEstrela mais brilhanteÁreaRegião
TOTAL88 constelações
AraAltarAraAlpha Arae237Austral
AndromedaAndrômedaAndAlpheratz722Boreal
AquariusAquárioAqrSadal Melik980Zodiacal
ApusAve do ParaísoApsAlpha Apodis206Circumpolar Sul
AquilaÁguiaAqlAltair652Equatorial
LibraBalançaLibZubenelgenubi538Zodiacal
CetusBaleiaCetMenkar1231Equatorial
BootesBoieiroBooArcturus907Equatorial
CaelumBuril (do Escultor)CaeAlpha Caeli125Austral
PyxisBússolaPyxAlpha Pyxids221Austral
Coma BerenicesCabeleira de BereniceComDiadema386Equatorial
ChamaeleonCamaleãoChaAlpha Chamaeleontis132Circumpolar Sul
CapricornusCapricórnioCapAlgedi (Al Giedi)414Zodiacal
CancerCaranguejo (ou Câncer)CncAcubens506Zodiacal
CarinaCarena (ou Quilha)CarCanopus494Austral
AriesCarneiro (ou Áries)AriHamal441Zodiacal
CassiopeaCassiopéiaCasSchedar598Boreal
EquuleusCavalo MenorEquKitalpha72Equatorial
Canis VenaticiCães de CaçaCVnCor Caroli465Boreal
Canis MaiorCão MaiorCmaSirius380Equatorial
Canis MinorCão MenorCmiProcyon183Equatorial
CepheusCefeuCepAlderamin588Circumpolar Norte
CentaurusCentauroCenToliman1060Austral
CygnusCisneCygDeneb804Boreal
AurigaCocheiroAurCapella657Boreal
CircinusCompassoCirAlpha Circini93Austral
Corona AustralisCoroa AustralCrAAlpha Coronae Austra128Austral
Corona BorealisCoroa BorealCrBAlphecca, Gemma179Boreal
CorvusCorvoCrvAlchiba184Equatorial
CruxCruzeiro do SulCruAcrux68Austral
DelphinusDelfimDelSualocin189Equatorial
DoradoDouradoDorAlpha Doradus179Austral
DracoDragãoDraThuban1083Circumpolar Norte
EridanusEridanoEriAchernar1138Equatorial
ScorpiusEscorpiãoScoAntares897Zodiacal
ScutumEscudo (de Sobieske)SctAlpha Scuti109Equatorial
SculptorEscultorSclAlpha Sculptoris475Austral
NormaEsquadro (ou Régua)NorGamma2 Normae165Austral
PhoenixFênixPheAnkaa469Austral
SagittaFlechaSgeAlpha Sagittae80Equatorial
FornaxForno (Químico)ForAlpha Fornacis398Austral
GeminiGêmeosGemCastor514Zodiacal
CamelopardusGirafaCamAlpha Camelopardus757Circumpolar Norte
GrusGrouGruAl Nair366Austral
HerculesHérculesHerRasalgethi1225Boreal
HydraHidraHyaAlphard1303Equatorial
HydrusHidra MachoHyiAlpha Hydri243Circumpolar Sul
IndusÍndioIndAlpha Indi294Austral
LacertaLagartoLacAlpha Lacertae201Boreal
LeoLeãoLeoRegulus947Zodiacal
Leo MinorLeão MenorLmi46 Lmi232Boreal
LepusLebreLepArneb290Equatorial
LynxLinceLynAlpha Lyncis545Boreal
LyraLiraLyrVega286Boreal
LupusLoboLupAlpha Lupi334Austral
AntliaMáquina PneumáticaAntAlpha Antiliae239Austral
MensaMesa (Monte)MenAlpha Mensae153Circumpolar Sul
MicroscopiumMicroscópioMicAlpha Microscopii210Austral
MuscaMoscaMusAlpha Muscae138Austral
OctansOitanteOctnu Octantis291Circumpolar Sul
OrionÓrionOriBetelgeuse594Equatorial
PavoPavãoPavPeacock378Austral
Piscis AustrinusPeixe AustralPsAFomalhaut245Austral
VolansPeixe VoadorVolAlpha Volantis141Austral
PiscesPeixesPscAlrescha889Zodiacal
PerseusPerseuPerMirfak615Boreal
PegasusPégasoPegMarkab1121Equatorial
PictorPintorPicAlpha Pictoris247Austral
ColumbaPomba (de Noé)ColPhaet270Austral
PuppisPopa (do navio Argus)PupNaos673Austral
VulpeculaRaposaVulAlpha Vulpeculae268Equatorial
HorologiumRelógioHorAlpha Horologii249Austral
ReticulumRetículoRetAlpha Reticuli114Austral
SagittariusSagitárioSgrRukbat867Zodiacal
OphiuchusSerpentário (Ofiúco)OphRas Alhague948Equatorial
SerpensSerpente (Cabeça e Cauda)Ser|Unukalhai636Equatorial
SextansSextanteSexAlpha Sextantis314Equatorial
CraterTaçaCrtAlkes282Equatorial
TelescopiumTelescópioTelAlpha Telescopii252Austral
TaurusTouroTauAldebaran797Zodiacal
TriangulumTriânguloTriRasalmothallah132Boreal
Triangulum AustraleTriângulo AustralTrAAtria110Austral
TucanaTucanoTucAlpha Tucanae295Austral
MonocerosUnicórnioMonAlpha Monocerotis482Equatorial
Ursa MaiorUrsa MaiorUmaDubhe1280Boreal
Ursa MinorUrsa MenorUmiPolaris256Circumpolar Norte
VelaVelaVelSuhail al Muhlif500Austral
VirgoVirgemVirSpica1294Zodiacal

CONSTELAÇÕES

DISPONÍVEL EM:  http://astro.if.ufrgs.br/const.htm

ACESSO EM: 19 DE JANEIRO DE 2011

Constelações

Constelações são agrupamentos aparentes de estrelas os quais os astrônomos da antiguidade imaginaram formar figuras de pessoas, animais ou objetos. Numa noite escura, pode-se ver entre 1000 e 1500 estrelas, sendo que cada estrela pertence a alguma constelação. As constelações nos ajudam a separar o céu em porções menores, mas identificá-las é em geral muito difícil.
Orion
Uma constelação fácil de enxergar é Órion, mostrada na figura acima como é vista no hemisfério sul. Para identificá-la devemos localizar 3 estrelas próximas entre si, de mesmo brilho, e alinhadas. Elas são chamadas Três Marias, e formam o cinturão da constelação de Órion, o caçador. Seus nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka. A constelação tem a forma de um quadrilátero com as Três Marias no centro. O vértice nordeste do quadrilátero é formado pela estrela avermelhada Betelgeuse, que marca o ombro direito do caçador. O vértice sudoeste do quadrilátero é formado pela estrela azulada Rigel, que marca o pé esquerdo de Órion. Estas são as estrelas mais brilhantes da constelação. Como vemos, no hemisfério Sul Órion aparece de ponta cabeça. Segundo a lenda, Órion estava acompanhado de dois cães de caça, representadas pelas constelaçõs do Cão Maior e do Cão Menor. A estrela mais brilhante do Cão Maior, Sírius, é também a estrela mais brilhante do céu, e é facilmente identificável a sudeste das Três Marias. Procyon é a estrela mais brilhante do Cão Menor, e aparece a leste das Três Marias. Betelgeuse, Sírius e Procyon formam um grande triângulo, como pode ser visto no esquema abaixo.
Mapa
distantes
As estrelas de uma constelação só estão aparentemente próximas na esfera celeste, pois na verdade estão a distâncias reais diferentes.
Quando você olha em um atlas do céu, você encontra as constelações representadas em diagramas como o abaixo, em que as estrelas são desenhadas com tamanhos diferentes para representar brilhos diferentes. Note que este diagrama mostra Órion na orientaçâo em que é vista no hemisfério norte.
Orion Orion
As constelações surgiram na antiguidade para ajudar a identificar as estações do ano. Por exemplo, a constelação do Escorpião é típica do inverno do hemisfério sul, já que em junho ela é visível a noite toda. Já Órion é visível a noite toda em dezembro e, portanto, típica do verão do hemisfério sul. Alguns historiadores suspeitam que muitos dos mitos associados às constelações foram inventados para ajudar os agricultores a lembrarem quando deveriam plantar e colher.
As constelações mudam com o tempo, e em 1929 a União Astronômica Internacional adotou 88 constelações oficiais, de modo que cada estrela do céu faz parte de uma constelação. Cada constelação tem sua coordenada.

Cosmonauts to Perform 27th Russian Space Station Spacewalk



DISPONÍVEL EM: http://www.nasa.gov/mission_pages/station/expeditions/expedition26/russian_eva27.html
 ACESSO EM: 19 de Janeiro de 2011.

Two Russian cosmonauts will venture outside the International Space Station on Jan. 21 to complete installation of a new high-speed data transmission system, remove an old plasma pulse experiment, install a camera for the new Rassvet docking module and retrieve a materials exposure package.

Expedition 26 Flight Engineers Dmitry Kondratyev and Oleg Skripochka are scheduled to float outside the Pirs airlock at 9:20 a.m. EST to begin the six-hour excursion. Both spacewalkers will wear Russian Orlan-MK spacesuits.

Kondratyev will be designated as Extravehicular 1 (EV1), with a red stripe on his suit, and Skripochka will be EV2, with a blue stripe on his suit. Skripochka also will wear a NASA-provided wireless television camera system and helmet lights to provide live point-of-view video to Mission Control-Moscow, which will provide ground support for the spacewalk. Mission Control-Houston will monitor the spacewalk as well.

Before the spacewalk begins, Commander Scott Kelly and Flight Engineer Alexander Kaleri will climb into their Soyuz 24 spacecraft, which is docked to the Poisk module on the opposite side of Zvezda from the airlock, and seal the hatches between Zvezda and Poisk. This protects against the unlikely possibility of a sudden station depressurization and also allows for the use of the forward portion of Zvezda as a backup airlock if necessary. Flight Engineers Cady Coleman and Paolo Nespoli will be in the U.S. segment and will have access to their Soyuz 25 spacecraft, which is docked to the Rassvet module adjacent to Pirs on the Zarya control module, therefore they do not need to be sequestered.

As a sunrise dawns on the station, Kondratyev and Skripochka will open the Pirs hatch and begin exiting the Russian segment of the station. They’ll take with them a spacewalk tool carrier, an antenna and cable reel for the data transmission system, and protective covers for the experiments they will bring back inside the station. All will be temporarily affixed to the Zvezda service module’s exterior for handy access near the respective work sites.

The first job will be to deploy the antenna for the Radio Technical System for Information Transfer, an experimental system designed to enable large data files to be downlinked using radio technology at a speed of about 100 megabytes a second from the Russian segment of the station. The system is similar to the NASA system already in use. Later in the spacewalk, the crew also will route external cabling to connect the antenna to patch panels connecting it to the cabling and computer systems already installed inside the station. They’ll also jettison the antenna’s hatbox-shaped cover and the cable reel.

MRM1 (Rassvet) TV camera installation location Image above: The MRM1 (Rassvet) TV camera installation location. Credit: NASA
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Next, the spacewalkers will remove a plasma pulse generator on the port side of Zvezda that was part of an experiment to investigate disturbances and changes in the ionosphere from space station impulse plasma flow. The generator failed early on and will be covered, removed and returned inside the station. They’ll also remove the commercial Expose-R experiment from the port side of Zvezda. The joint Russian and European Space Agency package contains a number of material samples that have been left open to space conditions. They’ll return both to the Pirs airlock and stow them there, along with a tool carrier that was needed for the tasks earlier in the spacewalk. The plasma generator eventually will be disposed of in a departing Progress resupply craft, while the Expose-R experiment’s three cassettes will be removed inside the station, sealed and returned to Earth for study on a returning Soyuz.

While in the airlock, they’ll grab the new docking camera for the Rassvet module and carry it to the worksite on Rassvet. During Russian spacewalk 26 in November, the crew had trouble installing the camera due to interference with multi-layer insulation adjacent to the camera mount. So, once outside again, Kondratyev and Skripochka will use a special cutter to rip the threads on some of the insulation material to allow full access to the camera mount. Once the camera is installed, they’ll mate the camera’s cable to a pre-wired connector that will route the video into the station. The camera isn’t crucial to Soyuz and Progress dockings on Rassvet, but provides additional information and situational awareness for remote-control operations when necessary.

With all tasks complete, Kondratyev and Skripochka will re-enter the Pirs airlock and end their spacewalk.

The duo also will conduct the next Russian spacewalk, planned for Feb. 16. That spacewalk will focus on installation of two more scientific experiments on the Zvezda module. The first is called Radiometria, and is designed to collect information useful in seismic forecasts and earthquake predictions. The second is Molniya-Gamma, which will look at gamma splashes and optical radiation during terrestrial lightning and thunderstorm conditions using three sensors.

They’ll also retrieve two Komplast panels from the exterior of the Zarya module, and deploy a small satellite named ARISSat-1. The panels contain materials exposed to space, and are part of a series of international experiments looking for the best materials to use in building long-duration spacecraft.

They’ll deploy ARISSat-1, the first of a series of educational satellites being developed in a partnership with the Radio Amateur Satellite Corp. (AMSAT), the NASA Office of Education ISS National Lab Project, the Amateur Radio on ISS (ARISS) working group and RSC-Energia. ARISSat satellites can carry up to five student experiments and the data from these experiments will be transmitted to the ground via an amateur radio link. In addition, ARISSat will transmit still frame video Earth views from four onboard cameras, commemorative greetings in native languages from students around the world, and a Morse code tracking beacon. ARISSat also will function as a world-wide space communications utility for use by amateur radio operators.

Space Shuttle Mission: STS-133

DISPONÍVEL EM: http://www.nasa.gov/mission_pages/shuttle/main/index.html
ACESSO EM: 19 de Janeiro de 2011

Technicians repair stringers on Discovery's tank. Image above: Repair work to space shuttle Discovery's external fuel tank begins in the Vehicle Assembly Building at NASA's Kennedy Space Center in Florida. Technicians will modify 32 support beams, called stringers, on the tank's intertank region by fitting pieces of metal, called radius blocks, over the stringers' edges where they attach to the thrust panel area. Photo credit: NASA/Jack Pfaller
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During space shuttle Discovery's final spaceflight, the STS-133 crew members will take important spare parts to the International Space Station along with the Express Logistics Carrier-4.

STS-134 Update:
NASA announced Thursday that astronaut Rick Sturckow will serve as a backup commander for the STS-134 space shuttle mission to facilitate continued training for the crew and support teams during STS-134 Commander Mark Kelly's absence. Kelly's wife, Congresswoman Gabrielle Giffords, was critically wounded in a shooting on Jan. 8 in Tucson, Ariz.

Kelly remains commander of the mission, which is targeted for launch on April 19 from NASA's Kennedy Space Center in Florida.

"I recommended to my management that we take steps now to prepare to complete the mission in my absence, if necessary," Kelly said. "I am very hopeful that I will be in a position to rejoin my STS-134 crew members to finish our training."

"Mark is still the commander of STS-134," said Peggy Whitson, chief of the Astronaut Office. "He is facing many uncertainties now as he supports Gabrielle, and our goal is to allow him to keep his undistracted attention on his family while allowing preparations for the mission to progress. Designating a backup allows the crew and support team to continue training, and enables Mark to focus on his wife's care."

Sturckow will begin training next week at NASA's Johnson Space Center in Houston with the rest of the STS-134 crew, which includes Pilot Greg H. Johnson, Michael Fincke, Roberto Vittori, Andrew Feustel and Greg Chamitoff. The 14-day mission to the International Space Station will deliver the Alpha Magnetic Spectrometer and spare parts that include two S-band communications antennas, a high-pressure gas tank, additional spare parts for the Dextre robot and micrometeoroid debris shields.



PESQUISA REVELA QUE O MARANHÃO É O SEGUNDO ESTADO EM CONTINGENTE DE TRABALHO ESCRAVO NO PAIS

DISPONÍVEL EM: http://www.ufma.br/noticias/noticias.php?cod=9947   Acesso em: 19-01-1984
A chamada “Lista Suja” do trabalho escravo no Brasil, foi divulgada este mês pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).






Tambor de crioula, São João, Festa do Divino, Bumba meu boi, Tambor de Mina. Todas essas manifestações culturais fazem parte do Maranhão, assim como a culinária, a arquitetura, e as belezas naturais do Estado, que encantam maranhenses e turistas de todo o país. Mas o mesmo Estado de tantas belezas é o segundo no ranking do trabalho escravo no Brasil, perdendo somente para o Pará.

A exploração de trabalhadores em condições análogas à escravidão é um problema que afeta diversas regiões brasileiras, principalmente a região Amazônica, que compreende os estados do norte do país, entre eles o Tocantins, que possui o mesmo número de casos que o Maranhão. A chamada “Lista Suja” do trabalho escravo no Brasil, divulgada, este mês, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostrou que nos últimos anos trinta e oito mil trabalhadores foram resgatados, mas ainda há muito a se fazer.

Sob essa temática nasceu o projeto de pesquisa, “Vozes da Esperança: estratégias de comunicação em redes de aliciamento e denúncia no contexto do trabalho escravo contemporâneo no Maranhão”, financiado pela FAPEMA e coordenado pela Profa. Flávia Moura, do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão. Iniciado a partir da pesquisa de mestrado da professora Flávia, “Escravos da precisão”, o projeto “Vozes da esperança” verificou em quase um ano de pesquisa que a maioria dos trabalhadores escravizados não se auto-identifica como escravos, a denominação é dada pelos ficais do MTE. “Alguns trabalhadores não sabem nem o que quer dizer o termo trabalho escravo contemporâneo”, explica a coordenadora do projeto.

Motivados pela necessidade, aliada a promessas de trabalho por empreitada, os trabalhadores são levados para regiões distantes, onde se deparam com uma realidade totalmente diferente daquela prometida e descrita pelos aliciadores. As condições de trabalho, saúde, alojamento e alimentação são péssimas. Além disso, ao chegar ao local de trabalho os aliciados descobrem que já possuem uma dívida com o “empregador”, decorrente do transporte até o local, entre outras coisas.

Essa dívida, só tende a aumentar e, segundo a pesquisadora Flávia Moura, é um dos principais fatores relacionados ao cerceamento da liberdade, muito mais do que a violência, o que não quer dizer que esta não exista. De acordo com a pesquisadora não se pode dizer que a vigilância armada, coibindo o direito de ir e vir, não exista, mas a escravidão por dívida é predominante.

Além da professora Flávia, a pesquisa conta com os professores Marcelo Sampaio Carneiro, do Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais da UFMA, e Francisco Gonçalves da Conceição, do Departamento de Comunicação Social da UFMA. Visitas foram realizadas aos municípios de Codó e Açailândia, o segundo do Maranhão na “Lista Suja”, para observar os sistemas de comunicação utilizados pelos aliciadores, que “chamam os trabalhadores para essas condições análogas ao trabalho escravo”, como explicou a professora Flávia Moura.

“Vozes da esperança”, que está em fase de análise dos dados que foram coletados, identificou como veículo principal utilizado para aliciar trabalhadores anúncios em rádios e alto falante próximos a comércios. O projeto, a partir do início do ano letivo de 2011, “começa a trabalhar a questão da proteção, da rede de denúncia com relação a esses trabalhadores que foram encontrados nessas condições”, afirmou a professora de comunicação.


Perfil do pesquisador:
Flávia de Almeida Moura é professora do departamento de Comunicação Social da UFMA. Ela é graduada em Comunicação com habilitação em Jornalismo pela Universidade de Taubaté (SP) e Mestre em Ciências Sociais pela UFMA. Coordena o projeto de pesquisa Vozes da esperança, e integra o Núcleo de Estudos e Estratégias de Comunicação Social da UFMA.

Lugar: Campus do Bacanga/SLZ
Fonte: Mayara Moraes/ASCOM/UFMA
Notícia alterada em: 19/01/2011 11h16



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

FICHAMENTO DO CAP. VI do LEVIATÃ

SOBRE A ORIGEM INTERNA DOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS CHAMADOS PAIXÕES E A LINGUAGEM QUE OS EXPRIME



Movimento vital e animal – o esforço – o apetite – o desejo – a fome – a sede – a aversão – o amor – o desprezo – o bem – o mal – o pulchrum – o turpe – o delicioso – o proveitoso – o desagradável – o inaproveitável – o deleite – o desprezo – o prazer – a ofensa – os prazeres dos sentidos – os prazeres do espírito – a alegria – a dor – a tristeza – a esperança – o desespero – o medo – a coragem – a cólera – a confiança – a desconfiança – a indignação – a benevolência – a bondade natural – a cobiça – a ambição – a pusilanimidade – a magnanimidade – a valentia – a liberdade – a mesquinhez – a amabilidade – a concupiscência natural – a luxuria – a paixão – o amor – o ciúme – a vingança – a curiosidade – a religião – a superstição – a verdadeira religião – o terror pânico – a admiração – a glorificação – a vangloria – o desalento – o entusiasmo súbito – o riso – o desalento súbito – o choro – a vergonha – o rubor – a imprudência – a piedade – a crueldade – a emulação – a inveja – a deliberação – a vontade – as formas de linguagem na paixão – o bem e o mal aparentes – a felicidade – o louvor – a exaltação

- Nos animais há dois tipos de movimentos que lhes são próprios. Um deles chama-se vital: começa com a geração e continua sem interrupção durante toda a vida. Deste tipo são a circulação do sangue, o pulso, a respiração, a digestão, a nutrição, a excreção etc. [...] O outro tipo é o dos movimentos animais também chamados movimentos voluntários, como andar, falar, mover qualquer dos membros da maneira como anteriormente foi imaginada pela mente. (p. 45-46)
Os animais possuem dois tipos de moimentos: o vital e o animal. O primeiro diz respeito àqueles que são necessários para a existência da vida, como por exemplo, o movimentos do coração. Já o segundo, diz respeito àquelas coisas que o indivíduo faz voluntariamente sem se dá conta de o está realizando como, por exemplo, andar.
- A sensação é o movimento provocado nos órgãos e partes inferiores do corpo do homem pela ação das coisas que vemos, ouvimos etc. A imaginação é apenas o resíduo do mesmo movimento, que permanece depois da sensação [...]. (p. 46).
A sensação é o movimento que há no corpo humano cuja causa é originária de coisas que lhes são exteriores. A imaginação é o resto, ou parte final desse movimento que permanece.
- [...] a imaginação é a primeira origem interna de todos os movimentos voluntários. (p. 46).
- Embora os homens sem instrução não concebam que haja movimento quando a coisa movida é invisível ou quando o espaço onde ela é movida, devido a sua pequenez, é insensível, não obstante esse movimento existe. (p. 46).
O movimento existe tanto nas coisas visíveis como nas invisíveis; tanto nas coisas sensíveis como nas insensíveis.
- Estes pequenos inícios do movimento, no interior do corpo do homem, [...] chamam-se esforço [...]. Quando vai em direção de algo que o causa, esse esforço chama-se apetite ou desejo. [...] quando o esforço vai no sentido de evitar alguma coisa chama-se geralmente aversão. (p. 46)
Apetite e desejo são dois desdobramentos do esforço do corpo que se movimenta. O desejo neste sentido faz referência ao alimento. Apetite e desejo caminham opostamente à aversão.
- Apetite e aversão são palavras que vem do latim, e ambas designam movimentos, uma de aproximação e outra de afastamento. (p. 46)
- Daquilo que os homens desejam se diz também que o amam e que odeiam aquelas coisas pelas quais sentem aversão. De modo que desejo e amor são a mesma coisa, salvo que por desejo sempre se quer significar a ausência do objeto e quando se fala em amor geralmente se quer indicar a presença. Também por aversão se quer designar a ausência e quando se fala de ódio pretende-se indicar a presença. (p. 46-47)
O desejo é sempre desejo daquilo que ainda é ausente, ao passo que o amor é sempre a presença de algo que já está dado. Da mesma forma a aversão é a ausência daquilo a que se odeia quando está próximo.
- [...] das coisas que inteiramente desconhecemos, ou em cuja existência não acreditamos, não podemos ter outro desejo que não o de provar e tentar.(p. 47)
- Daquilo que não desejamos nem odiamos se diz que desprezamos. (p. 47)
- Como a constituição do corpo de um homem se encontra em constante modificação, é impossível que as mesmas coisas nele provoquem sempre os mesmos apetites e aversões e muito menos é possível que os homens coincidam no desejo de um só e mesmo alvo. (p. 47).
Devido às transformações constantes a que passa o homem, se torna impossível que ele seja afetado frequentemente por uma única coisa e no mesmo lugar.
- seja qual for o objeto do apetite ou desejo de qualquer homem, esse objeto é aquele a que cada um chama bom; ao objeto de seu ódio e aversão chama mau, e ao de seu desprezo chama vil e indigno. (p. 47).
- [...] nem há qualquer regra comum do bem e do mal que possa ser extraída da natureza dos próprios objetos. Ela só pode ser tirada da pessoa de cada um, quando não há Estado, ou então, num Estado, da pessoa que representa cada um [...]. (p. 47).
Com isso, Hobbes evidencia que tanto o mal quanto o bem não são características dos objetos, mas dos seres, especificamente o homem.
- Aquilo que realmente está dentro de nós é apenas movimento, tal como na sensação, provocado pela ação dos objetos externos [...]. (p. 48).
- Chama-se esperança o apetite ligado à crença de conseguir. Sem essa crença, o apetite chama-se desespero. [...] Chama-se confiança em si mesmo a esperança constante. Chama-se desconfiança em si mesmo o desespero constante. [...] Chama-se benevolência, boa vontade, caridade o desejo do bem dos outros. [...] Chama-se cobiça o desejo do bem dos outros [...]. Chama-se pusilanimidade o desejo de coisas que só contribuem um pouco para nossos fins e o medo das coisas que constituem apenas um pequeno impedimento. (p. 49).
- Chama-se concupiscência natural o amor pelas pessoas apenas sob o aspecto dos prazeres dos sentidos. (p. 50).
- O porquê, o como e o desejo de saber chamam-se curiosidade, e não existe em qualquer criatura viva a não ser no homem. Dessa forma, não é só por sua razão que os homens se distinguem dos outros animais, mas também por sua singular paixão. Nos outros animais o apetite pelo alimento e outros prazeres dos sentidos predominam de tal modo que impedem toda preocupação com o conhecimento das causas, o qual é um desejo do espírito que, [...] supera a fugaz veemência de qualquer prazer carnal. (p. 50)
Aqui Hobbes assinala para algumas das características que vão permitir diferenciar os homens dos animais, como, por exemplo, a própria curiosidade em saber das coisas, o que, evidentemente, é exclusividade dos homens.  Outro elemento importante – nos animais – é o apetite, a partir do qual se dá a impossibilidade do conhecimento das causas da coisa.  
- Causado pelos poderes invisíveis, inventados pelo espírito ou imaginados a partir de relatos publicamente permitidos, chama-se religião o medo daí advindo; quando esses não são permitidos chama-se superstição. Quando o poder imaginado é realmente como o imaginamos, chama-se verdadeira religião. (p. 50)
 Nesta perspectiva, a religião aparece como desdobramento do medo que os homens têm dos espíritos. É como se a religião fosse uma forma de dizer para os espíritos que a eles será dado respeito.
- Chama-se admiração a alegria ao saber de uma novidade; é própria do homem porque desperta o apetite de conhecer a coisa. (p. 50).
- Chama-se vangloria a invenção ou suposição de capacidades que se sabe não possuir [...]. (p. 51).
- [...] um excesso de riso perante os defeitos dos outros é sinal de pusilanimidade. Porque o que é próprio dos grandes espíritos é ajudar os outros a evitar o escárnio e comparar-se apenas com os mais capazes. (p. 51).
Os grandes espíritos não se constituem a partir de coisas pequenas mediante as quais prejudicam os outros, mas a partir das ações pelas quais se busca ajudar diretamente aqueles que precisam ser ajudados.
- É a vergonha a tristeza devida à descoberta de alguma falta de capacidade, a paixão que se revela através do rubor. (p. 51)
- Chama-se imprudência o desprezo pela boa reputação. (p. 52)
- Chama-se piedade a tristeza perante a desgraça alheia, e surge do imaginar que a mesma desgraça poderia acontecer a nós mesmo. (p. 52)
Ter piedade dos outros significa reconhecer em nós mesmo às possibilidades de realização das desgraças pela qual nos sensibilizamos frente ao outro.
- Chama-se crueldade o desprezo ou pouca preocupação com a desgraça alheia, que deriva da segurança da própria fortuna. Pois considero inconcebível que alguém possa tirar prazer dos grandes prejuízos alheios, sem que tenha um interesse pessoal no caso. (p. 52)




sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID-CAPES-UFMA

QUESTIONÁRIO APLICADO AO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO NERVAL LEBRE EM SÃO LUÍS - MA.

1.    O QUE É A AULA DE FILOSOFIA PARA VOCÊ?
A) Leitura de textos filosóficos
           B) Questionar os problemas do dia-a-dia
C) Conhecer sobre nossa existência
D) Uma aula normal 

Total de alunos: 21 

RESPOSTAS
A: 6
B: 10 (p/ a maioria, aula de filosofia é questionar os problemas do dia-a-dia)
C: 7
D: 3

2. O CONTEÚDO DA AULA DE FILOSOFIA É

A) Excelente
B) Bom
C) Deixa a desejar 

Total de alunos: 21

RESPOSTAS 

A: 7
B: 12 (p/ a maioria dos alunos, o conteúdo de filosofia é bom)
C: 2

3.    VOCÊ COMPREENDE A AULA DE FILOSOFIA?

A)           Sim
B)           Não 

Total de alunos: 21

REPOSTAS

A: 18 (p/ a maioria a aula de Filosofia é compreensível)
B: 1
(obs. 1 aluno não respondeu, e outro respondeu Sim e Não)

4.    O PROFESSOR DE FILOSOFIA UTILIZA TEXTOS FILOSÓFICOS EM SALA DE AULA?

A)           Sim
B)           Não

Total de alunos: 21    

RESPOSTAS

A: 21
B: 0

5.    NA AULA DE FILOSOFIA VOCÊ PERCEBE ALGUMA RELAÇÃO COM A SUA REALIDADE?

A)           Sim
B)           Não 

Total de alunos: 21   

RESPOSTAS 

A: 13 (p/ a maioria dos alunos há alguma ligação da aula de filosofia com suas realidades)
B: 8

6.    O QUE CHAMA A SUA ATENÇÃO NA AULA DE FILOSOFIA?

A)           A forma como é transmitida
B)           Os questionamentos feitos pelo professor
C)          Os recursos utilizados pelo professor (vídeo,música, figura, etc.)
D)          Nada me chama a atenção 

Total de alunos: 21

RESPOSTAS 

A: 4
B: 3
C: 13 (p/ a maioria dos alunos o que mais chama a atenção na aula de filosofia são os recursos utilizados)
D: 1

7.    DE QUE FORMA O PROFESSOR DE FILOSOFIA ESTIMULA E DESENVOLVE DISCUSSÕES, OU DEBATES EM SALA DE AULA?

-          Com textos filosóficos, conversas e leitura (4 alunos).
-           De forma boa e ampla por meio de uma boa explicação (5 alunos).
-          Através do uso de tecnologias (4 alunos).
-          Por meio de questionamentos (4 alunos).
-          De forma nenhuma (1 aluno).
-          (Obs. 3 alunos não responderam)

8.    COMO VOCÊ GOSTARIA QUE FOSSE A AULA DE FILOSOFIA?

-          Mais explicativa
-          Como está (6 alunos)
-          Com mais recursos tecnológicos (5 alunos)
-          Pra ser na sala de computação pesquisando (2 alunos)
-          mais debate com o professor
-          Mais dinâmica (4 alunos)
-          Que fosse mais para reflexão dos alunos
-          Que fale mais do cotidiano e menos dos filósofos
-          Com mais respeito ao professor e com temas mais abrangentes
-           Sem prova


CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROGRAMA DE FILOSOFIA DE LIPMAN VOLTADO PARA O ENSINO DA FILOSOFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL


UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE FILOSOFIA 

Aluno: Fábio Coimbra
Disciplina: Metodologia do ensino em filosofia I
Profª. Judite


Falar do programa de filosofia para crianças de Lipman é sempre um desafio que requer, antes de tudo, o conhecimento do pensamento desse autor no que diz respeito à sua proposta para a educação das crianças. Vê-se, portanto, que há uma metodologia própria para isso. Como educador, Lipman se debruça sobre a formação das crianças – em se tratando da formação filosófica – partindo do princípio de que a eficiência desse processo pode está naquilo que ele vai chamar de comunidade de investigação. Que é uma espécie de comunidade formada de professores e alunos. O ideal é que nessa comunidade reina uma espécie de diálogo entre educadores e educandos onde os alunos são preparados com exclusividade para a atividade do pensar. Essa preparação se dá, sobretudo, com base no desenvolvimento do raciocínio lógico, do pensamento crítico, da criatividade, dentre outros aspectos. O ponto de partida para essa missão deve se dá mediante o aproveitamento das disposições naturais presentes nas crianças mediante as quais elas perguntam constantemente. A grande preocupação de Lipman e autores que buscaram fortalecer a grandeza do seu pensamento como, por exemplo, Lorieri, consiste em não perder de vista esse momento em que as crianças expressam sua curiosidade por meio das perguntas feitas a elas mesmas e às outras pessoas.
Alem de Lipman, outros nomes também relevam mencionar como, por exemplo, o historiador e psicólogo Carl Rogers, cuja proposta para a educação com crianças merece destaque, sobretudo, pelo fato de que


Valoriza técnicas de intervenção facilitadora e considera fundamentais atitudes como a de uma escuta sensível e congruência por parte dos educadores para que possam ajudar na evolução de um ser humano, que é essencialmente bom e ávido por conhecimento [1]


Observa-se uma semelhança entre o pensamento de Rogers e Lipman principalmente por prever a importância dos educadores no processo de crescimento dos alunos. Ainda em si tratando de Rogers,

Suas idéias, um importante contraponto às idéias comportamentalistas de B. F. Skinner, tornaram-se mais conhecidas no Brasil nos anos 70, principalmente a partir de grupos de estudos orientados pela educadora Rachel L. Rosenberg. É nessa época que Rogers dirige sua atenção de maneira prioritária à educação, propondo uma pedagogia que valoriza a experiência e é centrada no aluno. Acredita que o aluno aprende melhor, é mais criativo e capaz de solucionar problemas quando encontra um ambiente humano e de facilitação. [2]



Rogers, assim como Lipman, também volta a sua atenção para o aluno, e reconhece nele aquelas habilidades já ressaltadas por Lipman, como por exemplo, a criatividade.
Sem dúvida esse sistema proposto por Lipman tem contribuído muito para o ensino da filosofia na medida em que favorece um melhor aprendizado da própria filosofia por meio das técnicas e metodologias empregadas e adequadas para esse fim. Neste sentido se torna fundamental a aplicação de meios tecnológicos que de alguma forma se torne peça fundamental no processo de construção do conhecimento filosófico que é, ou deve ser, o conhecimento investigativo, ou seja, que conduz da teoria para a ação. Nesse sentido fazer filosofia é realizar um processo investigativo que seja crítico e pensar filosoficamente é pensar de forma reflexiva. Dado o caráter reflexivo da filosofia, torna-se fundamental a prática de debates, com os quais as crianças crescem consideravelmente. Cumpre ressaltar que o professor deve assumir como tarefa fundamental a arte de auxiliar o aluno a pensar por si próprio, o que, evidentemente, requer que o professor esteja bem fundamentado nas temáticas trabalhadas, tal como propõem Lorieri. Nesse sentido Lorieri se une a Lipman para comungar de suas magníficas e celebres idéias. Um ponto relevante que merece destaque – e que demonstra a comunhão entre Lorieri e Lipman – é quando o primeiro chama a atenção para o fato de que é preciso fomentar a necessidade dos alunos participarem ativamente na sala de aula, o que, obviamente se trata de um processo complicado. Daí a necessidade de se fazer trabalhos em grupo, em um primeiro momento, para que, num segundo momento, possa haver a troca de idéias que foram discutidas. 
Outra característica fundamental do pensamento de Lipman é o pensamento crítico, que é uma das formas de se pensar ordenadamente. Por meio do pensamento crítico, o individuo é convidado a avançar para alem daquilo que ele conhece, ou julga conhecer. É fundamental instigar as crianças para que sejam cuidadosas e críticas. Igualmente, é relevante explorar na criança a faculdade da imaginação.
Diante de tudo isso, é preciso ressaltar que a filosofia é uma disciplina que vai contribuir engenhosamente para o processo de formação do sujeito, e que o aluno, seja criança, ou não, deve ser chamado a fazer parte desse processo. É fundamental que o professor demonstre amor e gosto pelo que faz, pois, isso também ajuda no processo de participação dos alunos, isto é, faz com que ele seja participativo. É dessa forma que o pensamento, as proposta e teorias de Lipman vem contribuindo para o ensino da filosofia no ensino fundamental.  



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